AMANDO E APRENDENDO
Jogou-me no chão sem dizer nada,
Com fitar do olhar a me dizer não,
Nem um gesto ou o que lhe valha,
Ainda mesmo se sentindo na razão.
Aquele olhar cortou feito navalha,
Fundo corte sangrou meu coração,
Quase atingido depois minh ‘alma,
Não saindo ilesa, sofreu arranhão.
Carrego de tudo um aprendizado,
Não que venha fim determinado,
Mas aprendendo do viver o meio.
Não daquele mero olhar gelado,
Não dos meus beijos recusados,
Mas que amar é preciso, sem medo.