A FLOR QUE NASCE, AMOR QUE VINGA

O mel derramou-se entre as fontes,

O costurar de mim e de te enfeites,

Declamantes ergueram aos montes,

Trazendo-nos em perfeito ao deleite.

Não lhes furtaram do desejo mero,

Acaso do destino já certo e sabido,

Inconsciente, perene, assim espero,

Muito mais ardente do que havidos.

De todas as tramas que desenhou,

Que em suma da vida já esperou,

Exaltando que nunca se fez ardor.

Hoje passa a sonhar e desarmou,

Expondo não só o corpo e amou,

Como da vida em jardim única flor.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 13/09/2011
Código do texto: T3217340
Classificação de conteúdo: seguro