BAYA
Uma certa princesa do Oriente,
beleza ímpar, corpo escultural,
apaixonou-se tão perdidamente
– ele era heroi a combater o mal.
Peixe Dourado, entanto indiferente,
não compartia sentimento igual;
em sua saga, curvas e vertentes,
buscava unir-se à Rosa, outra vestal.
Havia um rei, um homem mau, tirano,
que a jovem Baya cortejava certo
de tê-la, um dia, em seus braços reais.
Sem sonhos, sem vencer o desengano,
foi ela ao cais, a ver o mar de perto
e, da princesa, ninguém soube mais...
Nilza Azzi
"Après tout, la mer et le désert devaient sûrement se rejoindre dans l'immensité du néant où elle désirait tant disparaître pour y noyer son chagrin!"
Le Disque de Jade (José Frèches)
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