Um Eterno Seguidor da Imortal Amada
Olho para o horizonte avermelhado do meu céu de neve
Vejo um ser alado desafiando o perigo de sempre
Buscando armas nas mãos dos deuses do Olímpio
Ergo-me frente aos olhos nefastos de minha senhora
Beijo sua face acri-doce onde descanso meu rosto
Firo-me no coração ardente do gozo humano errante
E crendo que retornarei ao mundo idílico de Zeus
Eu vôo para os braços trêmulos da amada imortal
Minha espada arranca os olhos do inimigo da vida
Desfaz a morte e a tomba nas labaredas de Dante
Eu, guerreiro, retorno ao conforto de minha amada sereia
Eu, poeta, delírio diante da melodia surreal das emoções
Enquanto busco a pintura dimensional da eternidade
Na qual dedico meu soneto ao Amor Eterno Imortal.