VAI-TE!!!
Então fazia frio – meu corpo quente
Sedento por teu beijo ele tremia,
Então fazia um sol – e um frio somente
Da sua indiferença e galhardia
Os goles dessa lava que eu bebia,
Ah... congelou-me então. E eu insistente,
Tentei acalorar-me – que agonia! –,
Qual mártir na fé digna de um crente...
Transpus o inferno, o umbral – toda Jornada –,
Purguei meus erros; não devo mais nada.
E vens falar de amor pra mim agora?!
Ao ver-te, verte em mim uma esperança,
Reacendo a chama que me alcança,
Respondo-te apenas vai-te embora!..
3O/O4/O9 – 27/O4/11