Soneto n.224 - (Cântico)
TEMPO DAS FLORES
Encho as minhas mãos de cores,
de alguns hibiscos entreabertos,
pois é, de novo, tempo das flores
nos campos sempre descobertos.
Então saibas que, por onde fores,
nunca mais haverá os desertos,
e se acabarão os muitos horrores
pelos caminhos ruins e incertos.
Eu desperto as estrelas adormecidas
que dormem em seu ninho azulado,
para que enfeitem as nossas vidas.
Ahh! Meus dedos tecem a guirlanda
que irá coroar-te, meu bem amado,
de amor, de hortênsias e de lavanda.
Silvia Regina Costa Lima
30 de janeiro de 2011
nunca mais haverá os desertos,
e se acabarão os muitos horrores
pelos caminhos ruins e incertos.
Eu desperto as estrelas adormecidas
que dormem em seu ninho azulado,
para que enfeitem as nossas vidas.
Ahh! Meus dedos tecem a guirlanda
que irá coroar-te, meu bem amado,
de amor, de hortênsias e de lavanda.
Silvia Regina Costa Lima
30 de janeiro de 2011