DE TI

Não me olhas, meu amor, c'os olhos d'antes,

aqueles que despiam a tua alma

que, bailarina em dança alucinante,

soprava, destes meus, os medos, traumas!

Por que não me renasces mais d'encantos?

N'algum condão, magia que confirme

benesses de viver de ti, de tanto,

pairando sobre as tuas nuvens firmes...

Depois de conduzir-me ao paraíso

que flore dos teus olhos, teu sorriso,

tu queres me apagar, assim, daqui?

Que saibas, meu amor: É impossível

que eu siga sem o teu teor sensível

solvido em minha essência feita em ti...

Marco Aurelio Vieira
Enviado por Marco Aurelio Vieira em 12/09/2011
Reeditado em 15/09/2011
Código do texto: T3214603
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