DE TI
Não me olhas, meu amor, c'os olhos d'antes,
aqueles que despiam a tua alma
que, bailarina em dança alucinante,
soprava, destes meus, os medos, traumas!
Por que não me renasces mais d'encantos?
N'algum condão, magia que confirme
benesses de viver de ti, de tanto,
pairando sobre as tuas nuvens firmes...
Depois de conduzir-me ao paraíso
que flore dos teus olhos, teu sorriso,
tu queres me apagar, assim, daqui?
Que saibas, meu amor: É impossível
que eu siga sem o teu teor sensível
solvido em minha essência feita em ti...