Ganância
Bem longe, sempre acima, mais além
São buscas que se querem conseguidas
Mas sempre se esconde o sol de alguém
Não querendo dar as lutas por vencidas
Hoje, morrer de fome, custa nada
Hoje, morrer à míngua é trivial
Fortuna com a fome arrecadada
Só deixa o paraíso, infernal
Que sede, que fome, que alimenta
O ser medonho que de tudo inventa
Porque apenas, quer levar vantagem
Ao morrer, nem a morte é natural
Pois que leva bem pesado seu bornal
Aos campos floridos de além margem
Herlânder Lobão
O maior genocídio de sempre.
Mais de 2 BILIÕES de pessoas, (seres humanos como eu e tu), estão a morrer de fome.
"" Com o mundo pouco te importas, porque julgas ver direito. Como há-de ver coisas tortas, quem só vê em seu proveito?” António Aleixo, poeta popular português. 18-2-1899-16-11-1949””