Ganância

Bem longe, sempre acima, mais além

São buscas que se querem conseguidas

Mas sempre se esconde o sol de alguém

Não querendo dar as lutas por vencidas

Hoje, morrer de fome, custa nada

Hoje, morrer à míngua é trivial

Fortuna com a fome arrecadada

Só deixa o paraíso, infernal

Que sede, que fome, que alimenta

O ser medonho que de tudo inventa

Porque apenas, quer levar vantagem

Ao morrer, nem a morte é natural

Pois que leva bem pesado seu bornal

Aos campos floridos de além margem

Herlânder Lobão

O maior genocídio de sempre.

Mais de 2 BILIÕES de pessoas, (seres humanos como eu e tu), estão a morrer de fome.

"" Com o mundo pouco te importas, porque julgas ver direito. Como há-de ver coisas tortas, quem só vê em seu proveito?” António Aleixo, poeta popular português. 18-2-1899-16-11-1949””

Herlânder Lobão
Enviado por Herlânder Lobão em 11/09/2011
Reeditado em 11/09/2011
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