Soneto de criação
Tua palavra dita ao meu pé de ouvido
Fico suntuosa, querendo falar do que sinto!
Flutuo leve como uma delicada pena
Vejo que a sorte, amor, não é pequena!
Vejo-me prestes a te beijar
Quero com vontade poder te falar
Que nada vai apagar a alegria
Que tenho agora na minha vida
Há uma erupção que vive aqui
Sinto-a flamejar querendo explodir
Às vezes, presumo que do nada a perdi
Então, para isso não ocorrer
Pego caneta e folha em unção
Para não deixar tudo isso morrer.