Soneto de criação

Tua palavra dita ao meu pé de ouvido

Fico suntuosa, querendo falar do que sinto!

Flutuo leve como uma delicada pena

Vejo que a sorte, amor, não é pequena!

Vejo-me prestes a te beijar

Quero com vontade poder te falar

Que nada vai apagar a alegria

Que tenho agora na minha vida

Há uma erupção que vive aqui

Sinto-a flamejar querendo explodir

Às vezes, presumo que do nada a perdi

Então, para isso não ocorrer

Pego caneta e folha em unção

Para não deixar tudo isso morrer.

A D
Enviado por A D em 18/12/2006
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T321182
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