O TEU DESPREZO, NÃO IMPORTA !

O TEU DESPREZO, NÃO IMPORTA !

O que m’ importa é saber que és feliz

Já não me fere mais o teu desprezo !

Não nego... dói meu peito, mas coeso,

Ele guarda a sensatez... não se dezdiz

Importante, é saber se estás contente,

Já não magoas mais quando ironizas

Imensurável é a dor que me agoniza

Tanto ! que fez meu coração dormente

O que m’ importa é saber que tu sorris

Não levo em conta, teus comentários vis

Eu tanto te quis ! A vida não quis assim...

Guardo a vantagem de poder te perdoar,

E a infinita tristeza de ver que sempre será :

Eu sem você... Você, sem mim !

SEP11

®

Agradecendo a linda interação do Poeta Gilson Faustino Maia, a transcrevo abaixo seu soneto e comentario ; - FICOU MAGNIFICO GILSON, ME ENCANTOU, OBRIGADA ! :

« « Tão excelente o seu soneto que desejei continuar a conversa:

Engano o seu, pois não foi bem assim,

eu também sempre quis o seu amor.

Não quis a sorte, e fui tão sofredor...

Sofri, como você sofreu por mim.

Nos carnavais da vida, eu, Arlequim,

fingia ser um grande vencedor.

Errei, não enxerguei o seu valor,

fui palhaço, boneco, um manequim.

Talvez o tempo ainda dê um jeito

de consolar a dor do nosso peito,

revertendo a cruel situação.

Talvez a morte venha, e, por maldade,

plante em quem ficar uma saudade,

um frenesi maior no coração.

*** Desculpe, amiga, não resisti ao tema. Meu abraço. « «

- LINDISSIMO, POETA, AMEI !!!!

(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)

Agradecendo muito encantada a interação do Poeta, muito querido, Afonso Martini. - OBRIGADA, AFONSO! Você é sempre muito, muito gentil.

ALMA VAZIA

Vivo triste tristeza dentro em mim,

Quando no jardim derramo meu pranto.

Das flores que foram meu doce encanto

Só resta, entanto, meu pé de jasmim.

Tu que dizes amar-me tanto, tanto,

Que te dizias flor do meu jardim

És dos meus sonho a parte ruim,

Vez de dor, causa-me grande espanto.

Guardo de ti doce lembrança, entanto,

Que está envolta em triste melancolia,

Forma de camuflar meu desencanto.

Não faz mal! Do tanto que eu te queria,

Sinto ainda um arremedo de acalanto

... e me resta somente a alma vazia.

... que tema gostoso! Perdoa-me, Rose, agora já está feito. Com, carinho. Afonso.

Rose Galvao
Enviado por Rose Galvao em 09/09/2011
Reeditado em 11/09/2011
Código do texto: T3210054