ESPERANDO O HOMEM PERFEITO

Gente! Nunca vi coisa tão sem graça!

Cruz!De quem será aquele esqueleto?

Por que ele está ali no banco de praça

Todo elegante e com um porte bem reto.

A curiosidade vem, fortemente, me abraça

Ignorando todo meu medo que é discreto.

De que corpo, Senhor, será aquela carcaça?

Homem ou mulher? Eu me encasqueto!

Querendo solucionar de vez tal mistério

Daquele que deveria estar no cemitério

Sento-me perto dele, não há outro jeito.

Vejo que é de uma mulher. Por brincadeira

Eu pergunto: quer ser minha companheira?

Quero, só se você for um homem perfeito!

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 08/09/2011
Reeditado em 19/09/2011
Código do texto: T3208661