ESPERANDO O HOMEM PERFEITO
Gente! Nunca vi coisa tão sem graça!
Cruz!De quem será aquele esqueleto?
Por que ele está ali no banco de praça
Todo elegante e com um porte bem reto.
A curiosidade vem, fortemente, me abraça
Ignorando todo meu medo que é discreto.
De que corpo, Senhor, será aquela carcaça?
Homem ou mulher? Eu me encasqueto!
Querendo solucionar de vez tal mistério
Daquele que deveria estar no cemitério
Sento-me perto dele, não há outro jeito.
Vejo que é de uma mulher. Por brincadeira
Eu pergunto: quer ser minha companheira?
Quero, só se você for um homem perfeito!
O FILHO DA POETISA