Às tuas vaidades
 
Um amor tão mais risonho, assim não vejo!
Quem o diria de felicidade não ter conta...
E nada é tão mais puro, que o desaponta
De tempo algum a lhe ofuscar o meu desejo.
 
Passam dias e passam noites ao teu beijo...
E nessa era um outro afeto ninguém aponta
Como preciosos risos, que a fizeste pronta
Totalmente a mim, amor, sem quer um pejo!
 
Ah! Que bem, tudo isso me fosse à verdade...
Que bem, oh, meu amor, sem vaidades
Me fosse esse impossível nunca a morrer...
 
Esse amor tão mais contente ainda é sonho!
Inda estão nos versos que eu te componho,
Em meio aos infinitos risos, p’ra em ti viver...
 
(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 08/09/2011
Código do texto: T3208407
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