Gélido
A tudo deu o seu consentimento
Em nenhum momento lhe disse um não
Embalou seu grande amor ao vento
Cantou pleno de alma e coração
O tanto, sempre pouco parecia
Tudo, nunca em si era bastante
Ela foi toda sua poesia
O sonho de seguir mais adiante
Mas bem pouco ou quase nada valeu
A imensidão de tanto embateu
Sempre em gesto rude ou arredio
Viu, ele que sempre era primeiro
Bem pouco de um gesto verdadeiro
E o fogo do amor, morrer de frio