XX VII
De tanto que eu já gosto do teu ser,
Resolvi vasculhar meu interior,
Buscando algo em que não houvesse dor,
Para, em versos azuis, bem te escrever.
E eu encontrei algo que vai conter
Todos estes intuitos meus de Amor:
Um verso que no teu poema vou pôr
E que somente tu saberás ler...
Na nossa intimidade vou pregá-lo,
Porei suas palavras no que eu falo,
Quando o fores ler sempre vais chorar...
Com o coração cheio de esperança,
Eu me sinto de novo uma criança,
Fazendo versos com o verbo amar...