XX VII

De tanto que eu já gosto do teu ser,

Resolvi vasculhar meu interior,

Buscando algo em que não houvesse dor,

Para, em versos azuis, bem te escrever.

E eu encontrei algo que vai conter

Todos estes intuitos meus de Amor:

Um verso que no teu poema vou pôr

E que somente tu saberás ler...

Na nossa intimidade vou pregá-lo,

Porei suas palavras no que eu falo,

Quando o fores ler sempre vais chorar...

Com o coração cheio de esperança,

Eu me sinto de novo uma criança,

Fazendo versos com o verbo amar...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 08/09/2011
Reeditado em 28/06/2019
Código do texto: T3207733
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