RABISCANDO SONETO - Dignidade
RABISCANDO SONETO – Dignidade – 07.09.2011
Amanheci cansado, deprimido,
Dos desgostos que invadem minha vida,
Nada mais sou senão um desvalido,
Conduzindo uma cruz tão desmedida...
Por que pago tão alto dito preço,
Se o meu pecado sempre foi doar...
Será que eu cometi qualquer tropeço,
Que o meu corpo mereça se imolar...
Como é triste d’alguém perder a estima,
Daqueles a quem dei meu sofrimento,
E comparti de tudo na vindima,
Quero apenas que tenham a honradez,
Do que falo não penso em pagamento,
Mas na pureza ao menos uma vez.
Tela de minha autoria: Meu refúgio
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