BRISAS DE AMORES
As tais fragilidades dos amores...
As inconstâncias, medos, sutilezas,
as arrogâncias, manhas e asperezas,
os egoísmos, sóis devastadores.
As efemeridades dos amores...
Amanhecendo às juras e levezas
e anoitecendo às turras e rudezas,
mistura de doçuras e amargores.
Insisto equilibrando neste fio,
dançando em suas brisas indecisas;
eu quero esse ar fugaz de desvario!
E em direções ocultas, imprecisas,
entrego a vida inteira, tino e brio,
por um afago, apenas, dessas brisas.