¨¨¨SINOPSE¨¨
Nas nesgas de saudades, em um dossel,
Vi teu rosto tão cândido, tão belo,
Na imagem, na ânsia, em anelo,
Ao olhar, distraído, o vasto céu...
Um silêncio tão grave, tão lacrimal
Trouxe a dor pungente ao meu peito
A inundar minh’alma em seu leito,
Quais as folhas nas ruas, no outonal...
Amor, estas saudades, incontidas,
São como as velhas páginas não lidas,
Da história de amor entre nós dois...
Já não sei onde estão as nossas vidas;
Serão só as sinopses perdidas,
Que não lemos e nem leremos depois?....
Aarão Filho,
São Luís-Ma, 05 de Setembro de 2011.