Fedra
Por entre rimas plebéias e mundanas
Jazem lúdicos esparsos teus laços
De fada madrinha sozinha espaços
Vidas mortas de cheias secas insanas.
Ferve na verve do peito ao delírio
Menina velha que passa ignóbil
Feras mansas da arte terrível e vil
Na luz bruxuleante deste colírio.
Plúmbeo e funéreo estado da latente
Megera das profundezas ignóbeis
Sibila das chagas profundas e hábeis.
Fecundas a maldade que há em mim
Das flores negras de aroma de jasmim
Circe dos males de agora um sol poente.