Pelos caminhos da poesia
Se insiste e persiste em real teimosia
O motivo quem sabe?.. só importa ao destino.
Esta teia explicasse se só fantasia,
Este traço de vida, se humano ou divino
Contra o açoite do tempo, o seu rosno ferino.
Pesadelos da noite, o seu sonho inocente.
O colosso de tudo o seu ser pequenino.
As maldades do mundo, o sorriso indulgente.
Que prossiga sem medo, não importa o final
Obedeça o comando da força vital
Que a impele a seguir e cumprir sua sina.
Um desgosto não possa conter a menina
Que bem sabe o valor recebido em presente
Que alimenta a coragem de seguir sempre em frente.