Pelos caminhos da poesia

Se insiste e persiste em real teimosia

O motivo quem sabe?.. só importa ao destino.

Esta teia explicasse se só fantasia,

Este traço de vida, se humano ou divino

Contra o açoite do tempo, o seu rosno ferino.

Pesadelos da noite, o seu sonho inocente.

O colosso de tudo o seu ser pequenino.

As maldades do mundo, o sorriso indulgente.

Que prossiga sem medo, não importa o final

Obedeça o comando da força vital

Que a impele a seguir e cumprir sua sina.

Um desgosto não possa conter a menina

Que bem sabe o valor recebido em presente

Que alimenta a coragem de seguir sempre em frente.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 05/09/2011
Código do texto: T3202185