XX III
Soneto feito em resposta ao seguinte soneto de Victória Freitas, na aurora do nosso Amor:
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3176478
É preciso saber que o vento mente,
Se ele diz para não ficares cega
É porque não tem olhos e carrega
Uma inveja de quem tem vida e sente...
Não sente nada o vento... Segue em frente
Impulsionando o barco que navega,
Ou agitando o mar que a ele entrega
Suas ondas... O vento é sempre ausente...
Não entregues ao vento o coração...
É melhor colocá-lo em minha mão,
Eu vou acariciá-lo até sua morte...
Dar-te-ei o meu também, se tu quiseres,
Mais que o vento vou dar-te, se preferes,
Um abraço de amigo, ou de consorte...