CANTIGA DO AMOR
(Sócrates Di Lima)

No adocicar da boca,
O fruto que se delicia,
O mel que mela e toca,
Faz os lábos em volupia.

E escorre pelas veias do coração,
Levando a seiva até a alma nua,
Que o amor desnuda na comunhão,
E se banha aos cristais da Lua.

Então olhos da poeta floresce a poesia,
E Basilissa canta e se esbalda,
Na delicia do amor que alicia,

Num toque poético que nunca acaba,
Nem se farta da saudade,
Que mora no peito da minha felicidade.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/09/2011
Reeditado em 03/09/2011
Código do texto: T3199067
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