PRANTO

Sem coração,apenas um corpo
Repousa sobre uma pedra fria
Teu adeus, martírio de agonia
Por instantes, sôfregos prantos

Abre a cortina da negridão sombria,
Te levando as tumbas em que se erigia
E sobre tua inércia deságuo em pranto
N a tua morbidez de flores te cubro

Em palidez,sucumbiu o teu destino
O tempo indeferiu o amor vivido
Minha alma chora desvalida

Agora dormes no silencio da morte
Fico na angustia da tua partida
Triste minha alma chora ferida..


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

NÃO CHORE AMADA!

 Não chores nunca, não derrame um pranto
Pois este amor foi como um arrebol
O sabiá, que chore um triste canto
Que as flores tombem ao raiar do sol

Que suma a lua, ao cair da noite
E o lírio branco se desfolhe ao chão
Que a tempestade num cruel açoite
Espalhe sangue, numa dor em vão

Mas, eu espero ver o teu sorriso
Que seja eterno em meio a tantas dores
E perfumado como estas flores

Que me cobriram, pelo paraíso
Mil anjos, juntos, vão saudar-te em canto
Levou-me a morte, mas ficou o encanto
.

Obrigado SERGIO MÁRCIO  pela resposta ao meu soneto,o que muito enobrece minha página com tuA  presença.


 
 
 
Fatima Galdino
Enviado por Fatima Galdino em 03/09/2011
Reeditado em 12/09/2011
Código do texto: T3198983
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.