"NA FALTA... INSISTA"

Acendam-me as luzes, a escuridão me apavora.

Quebrem estas correntes, a prisão me devora.

Desatem o nó que me aperta e me faz inconsciente.

Afastem de mim este cálice, isto não me é conveniente.

Como um lampejo a mente se bloqueou.

As palavras que antes fluíam... (a fonte secou?)

Os encantos, as musas e magias agora fugiram

Apesar dos esforços e da busca, parece que sumiram.

Mas não me convence esta neblina mental

Pois ainda me sinto dotado de paciência para o fato,

E não me decepcionarei por não concluir este ato.

Nem que leve mais um segundo, fecharei o poema,

Visto que, chegada a hora, nem chegou a ser problema.

Deitarei no travesseiro e dormirei um sono real.

Profaro
Enviado por Profaro em 03/09/2011
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