"NA FALTA... INSISTA"
Acendam-me as luzes, a escuridão me apavora.
Quebrem estas correntes, a prisão me devora.
Desatem o nó que me aperta e me faz inconsciente.
Afastem de mim este cálice, isto não me é conveniente.
Como um lampejo a mente se bloqueou.
As palavras que antes fluíam... (a fonte secou?)
Os encantos, as musas e magias agora fugiram
Apesar dos esforços e da busca, parece que sumiram.
Mas não me convence esta neblina mental
Pois ainda me sinto dotado de paciência para o fato,
E não me decepcionarei por não concluir este ato.
Nem que leve mais um segundo, fecharei o poema,
Visto que, chegada a hora, nem chegou a ser problema.
Deitarei no travesseiro e dormirei um sono real.