MINHAS PRIMAVERAS
Em visita à página da iluminada poetisa Ana Flor do Lácio, tropessei em uma pérola enorme, que entre outras, não menos "pérola", se sobressaía, cujo título é SETEMBRO. E, (desaforo, né?), nem li as restantes poesias (ainda). Voltei para o meu PC e, inspirado nesse soneto, criei:
MINHAS PRIMAVERAS
Desabrocham, para acordar a primavera,
lindas e alegres flores e o jardim se aviva.
Os brotos crescem, fazem-se xilema altiva
e a primavera, olosa e soberana, impera.
É setembro, meu lindo mês, da cor da oliva,
Que me viu nascer e caçar doces quimeras;
Me viu sonhar mares, luares, galeras,
... mas fez-se outono; nos mares fiquei à deriva.
As borboletas adejam rútilas ainda;
belas flores desabrocham para meu encanto,
na estação da flor e do amor, sempre bem-vinda.
O sorriso que flore hoje é dorido pranto;
a vida que viste bebê está quase finda,
... a primavera renasce e estende seu manto.
020911 Afonso Martini
Do fundo do coração te agradeço, querida amiga poetisa Luciane,
por este mimo literário. Transpuz teu poemeto com que, talvez, impensadamente, abrilhntaste meus singelos versinhos.
04/09/2011 20:38 - Luciane cortat
Ao ler-te, vi flores pelo caminho...
aspirei seu cheiro...
ouvi o cantar dos pássaros...
È primavera.
Mudam-se as flores e os caminhos,
mas a primavera sempre vem outra vez.
Até que não as acompanhamos mais e daí? Valeu as que acompanhei. Lindooo. Aplausos sempre. Bjs
Para o texto: MINHAS PRIMAVERAS (T3198125)