À prometida
Se te disser adeus, oh, mulher d’estrelas,
Com quais paixões eu viveria no olhar?
Viveria nas noites os sonhos de amar?
Os meus dias tristes já por longas fuselas?...
Pois que, já és de mim, as acesas velas...
E dentre o teu corpo de oiro a crepitar
Estão os nossos desejos de paixão e de luar
Que me jurou existir, em cantigas belas...
Já sou dos teus braços um amor antigo...
Uma promessa que s’estende comigo
A viver no pulsar infinito de seu coração!
Dizer-te adeus, já não posso, oh, amada,
Pois que dentro de mim, mesmo ofuscada,
Não me és em sonhos um amor em vão...
(Poeta Dolandmay)
Se te disser adeus, oh, mulher d’estrelas,
Com quais paixões eu viveria no olhar?
Viveria nas noites os sonhos de amar?
Os meus dias tristes já por longas fuselas?...
Pois que, já és de mim, as acesas velas...
E dentre o teu corpo de oiro a crepitar
Estão os nossos desejos de paixão e de luar
Que me jurou existir, em cantigas belas...
Já sou dos teus braços um amor antigo...
Uma promessa que s’estende comigo
A viver no pulsar infinito de seu coração!
Dizer-te adeus, já não posso, oh, amada,
Pois que dentro de mim, mesmo ofuscada,
Não me és em sonhos um amor em vão...
(Poeta Dolandmay)