O CONDENADO A PAIXÃO

Veneno que insiste em minha boca,

Palavras ditas em verdadeiro sentir,

Coração que de magoado fere a toa,

Fragilizado tenta só em vão encobrir.

Admira-me se acordasse vil sono fel,

Atormentado pela mente lembrança,

Sentindo como despencar antes céu,

Inferno deixado do amor tal herança.

Como aquele a caminhar para forca,

Sonhando o destino diferente desta,

Em lamentos pelo pecar, sem forças.

Rezando por salvação de última hora,

Dose letal morrer sem dor, depressa,

Ou tentando viver como estou agora.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 02/09/2011
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