O CONDENADO A PAIXÃO
Veneno que insiste em minha boca,
Palavras ditas em verdadeiro sentir,
Coração que de magoado fere a toa,
Fragilizado tenta só em vão encobrir.
Admira-me se acordasse vil sono fel,
Atormentado pela mente lembrança,
Sentindo como despencar antes céu,
Inferno deixado do amor tal herança.
Como aquele a caminhar para forca,
Sonhando o destino diferente desta,
Em lamentos pelo pecar, sem forças.
Rezando por salvação de última hora,
Dose letal morrer sem dor, depressa,
Ou tentando viver como estou agora.