IMORTALIDADE NAS LETRAS
As penas pago pelo que hei escrito.
Ah! Penas que pago pelo que escrevo...
Mas pouco dá-me esse tão largo enlevo,
enlevo largo, excelso e infinito.
Ideias que ora aliso,ora atrito
um pouco mais, às vezes do que devo.
E no papel quase sempre me atrevo
dizer ideias, como tenho dito.
São penas duras e eu sempre acato
pois quem escreve assume o seu relato
por ter nas letras sua liberdade.
E o preço às vezes é mais que o devido,
mas há os louros quando merecido;
quando as letras dão a imortalidade.