A FLOR
Na morta escrivaninha
Tinha um vaso com flor
De amor um livro tinha
Aberto sem pudor.
Pálida flor o vaso continha
Quietinha naquele torpor
De dor o poema retinha
Na escrivaninha sem cor.
O tímido vaso espiava
E aguardava o livro só.
De pó cheio... amarelava.
O vento pela janela passou
Desfolhou a flor do vaso
E num rasgo, o poema voou...
Belém, 20/04/2011 – 19h49
Na morta escrivaninha
Tinha um vaso com flor
De amor um livro tinha
Aberto sem pudor.
Pálida flor o vaso continha
Quietinha naquele torpor
De dor o poema retinha
Na escrivaninha sem cor.
O tímido vaso espiava
E aguardava o livro só.
De pó cheio... amarelava.
O vento pela janela passou
Desfolhou a flor do vaso
E num rasgo, o poema voou...
Belém, 20/04/2011 – 19h49