Veneno Visceral...
Amo, como quem morre de repente...
O tempo lança em mim o olhar noturno
E uma vida que outrora sorridente
Transforma-se em mil sonhos taciturnos.
Vejo nevoas pairando a minha frente...
O amor, monstro invasivo e inoportuno,
Veneno visceral amargo e quente,
Ventura de prazer, dor e infortúnio!
E vou morrendo assim como quem quer
Morrer de solidão, de fantasia,
Tenha o sonho o tamanho que tiver...
O amor, como um veneno nos vicia...
Por amar loucamente uma mulher
Morremos todos mil vezes por dia!