Veneno Visceral...

Amo, como quem morre de repente...

O tempo lança em mim o olhar noturno

E uma vida que outrora sorridente

Transforma-se em mil sonhos taciturnos.

Vejo nevoas pairando a minha frente...

O amor, monstro invasivo e inoportuno,

Veneno visceral amargo e quente,

Ventura de prazer, dor e infortúnio!

E vou morrendo assim como quem quer

Morrer de solidão, de fantasia,

Tenha o sonho o tamanho que tiver...

O amor, como um veneno nos vicia...

Por amar loucamente uma mulher

Morremos todos mil vezes por dia!

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 01/09/2011
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