A PROCURA
Nem tentem me forçar a nada,
O meu coração é independente;
Os loucos ficam para semente,
E não procuram a sua amada...
Como não sou louco, na calada
Da noite, meu coração carente
Ficou a achar reticentemente
Alguém com a alma iluminada.
Meu coração sempre pensava:
Não quero a doida da Estefânia,
Não é a ela quem procurava...
Nem quero a alucinada Vânia,
Porque mentia que me amava;
Eu procuro, mesmo, é a Tânia !
(VictorAMPinheiro)