A PROCURA

Nem tentem me forçar a nada,

O meu coração é independente;

Os loucos ficam para semente,

E não procuram a sua amada...

Como não sou louco, na calada

Da noite, meu coração carente

Ficou a achar reticentemente

Alguém com a alma iluminada.

Meu coração sempre pensava:

Não quero a doida da Estefânia,

Não é a ela quem procurava...

Nem quero a alucinada Vânia,

Porque mentia que me amava;

Eu procuro, mesmo, é a Tânia !

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 01/09/2011
Reeditado em 01/09/2011
Código do texto: T3194387
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