¨¨¨¨¨VERBENAS¨¨¨¨
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Um vate olha a lua em seu clarão,
Feita a fonte de estrelas gotejadas,
Qual aro de soprar bolhas de sabão,
Pelo céu, pelas noites, espalhadas....
O vate, então, chora comovido,
Vendo a lua correr pelo sideral;
Atravessando a noite, tão divinal,
Aos olhos de um anjo distraído...
À sua volta, árvores graúdas
Dançam na ventania- embaúbas,
Sacudindo de si as folhas mortas...
O vate beija as flores tão serenas,
Deitado pela grama, nas verbenas,
Vendo a casa divina sem ter portas...
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 31 de Agosto de 2011.
Aarão Filho.
São Luís-Ma, 31 de Agosto de 2011.