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NUNCA MAIS


Nunca mais eu cantei,
e faz algum tempo que dancei...
Nunca mais eu fiz nada
que simbolizasse alegria.

A alegria que me traz a poesia,
fica encrustrada no papel.
Eu não solto a voz,
eu não balanço o corpo...

A poesia não me deixa
morto de prazer,
como quando eu canto ou danço.

A poesia me deixa num canto,
com o canto mudo
e só minhas mãos é que dançam
AJ Cardiais
Enviado por AJ Cardiais em 31/08/2011
Reeditado em 03/12/2011
Código do texto: T3193424
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