Desenhos da alma
Era a cor que me fazia poeta
O olhar mais belo que vislumbrei
No amor dela veio a minha seta
Assim poeta, tanta vez a desenhei
Adorei, nos desenhos que fazia
A expressão daquele seu doce olhar
Que para mim meigamente sorria
Depois que via o que estivera a pintar
Mas o vento atabalhoado do engano
Fez borrar tudo quanto era desenho
De tal forma que tudo fez terminar
Hoje apenas por serem penas que pinto
A saudade por mais que tente não finto
Não quero para mais ninguém desenhar