DOBRA-TE

Ainda que vivesse por cem mil anos,

Eu não saberia o que preciso saber

Da vida...nem mesmo o que dizer

Diante dos meus momentos tiranos.

Nunca aprendi sem cometer danos

Por vícios de sonhar, sofrer, de beber

Das melhores safras de vinho, de ler,

De voar e de ouvir os sons de pianos

Onde não estão e jamais estarão...

No jardim algumas flores passarão;

Mas somente a bela flor verdadeira

Nasce na rocha da árida cordilheira:

É a rara e linda flor da nogueira...

Dobra-te, meu teimoso coração...

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 31/08/2011
Reeditado em 31/08/2011
Código do texto: T3192828
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