"Permito"
Permito-te que tomes o meu corpo
Que adentre vorazmente minh'alma
Entregue-se à volúpia por um tempo
Trazendo-me tão majestosa calma
Desnude-me de todos os pudores
Acaricie a verve pulcra da amada
Quero sentir na pele seus ardores
Devora-me fazendo-me desejada
Nos teus braços, onde mora paz
Fomentar sua opulência augusta
Inebriar-me em teu veneno doce
Encontrar o amor que me satisfaz
Almejo a suntuosa lágrima que fita
Decorrida da paixão vinda d'você