A MINHA ILHA

Minhas palavras perdidas aos ventos,

O Teu rosto sempre preso na mente,

Coração reclamando, pulsar intenso,

Por Tua falta pulsa, mas não entende.

Rebela alma que a apoiam, lamentos,

Rios de sangue, revoltos, mar agitado,

Naufrago da tinta mente não sereno,

Revelando em si ilha o corpo jogado.

Gritando aos quatro cantos, ao léu,

Vendo-te navio distante sem sinal,

Mesmo em fogueira a clarear o céu.

Desesperando-me vendo fim cruel,

Vendo-te distante navio visão final,

Ficando em ilha, eterno mausoléu.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 29/08/2011
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