A MINHA ILHA
Minhas palavras perdidas aos ventos,
O Teu rosto sempre preso na mente,
Coração reclamando, pulsar intenso,
Por Tua falta pulsa, mas não entende.
Rebela alma que a apoiam, lamentos,
Rios de sangue, revoltos, mar agitado,
Naufrago da tinta mente não sereno,
Revelando em si ilha o corpo jogado.
Gritando aos quatro cantos, ao léu,
Vendo-te navio distante sem sinal,
Mesmo em fogueira a clarear o céu.
Desesperando-me vendo fim cruel,
Vendo-te distante navio visão final,
Ficando em ilha, eterno mausoléu.