AMOR QUALQUER
Eu sofro a tua ausência, ó como sofro!
No peito que arde e corroe acre anseio,
Na alma eu sinto alento um leve sopro,
No espírito se atreve este enleio.
Não sei, nem vi por onde estiveste,
Não há sinal da tua áurea pessoa
Que me entranhaste este ar agreste,
Perco-me sem ti, a minha mente vôa.
Desde que por ti fiquei enamorado
Por outra não posso ser apaixonado.
Minh´alma não quis mais outra mulher,
E agora que senti tuas esquivanças
Langoroso, vou súplice, sem esperanças,
Sanando a minha dor num amor qualquer.
(YEHORAM)