Soneto 17: Lua Nua!
Nessas voltas em que dá a linda lua,
Sempre ilumina toda minha rua,
Fico a olhá-la pela janela,
Não há enfim coisa mais bela!
Pela manhã, estou na cama tua,
Ao teu lado, fico toda nua.
Meu corpo inteiro a te propor,
Carinhos feitos de pleno amor!
Queria ser perfeita como ela,
Viver assim sem menor cautela,
Te amar sem ter o menor pudor!
Sei que nunca mais serei tua,
Mesmo assim queria ser tua nua lua,
Seja lá do jeito que preciso for!
© SOL Figueiredo
18/07/2011 – às 00:35h
Reeditado em 22/10/2011