JÁ NÃO SEI
Oh como eu tenho esperado o coração
O teu amor rasgado, o teu faltoso amor!
Mas no silente vago onde apalpa a solidão,
Nem mesma a tua voz, nem o teu calor!
Desde o crepúsculo que te olhei sumir,
O rubro e sangrento choro que me enluto
Enleado em minhas entranhas a sucumbir
Na mesma chama, com o mesmo arguto.
Meu suspiro em roncos na noite assombra
O meu atro segredo que me escombra,
Ululara em meu peito teu nome apetecido.
Já não sei, já não entendo sobre nada mais,
Sei que me perco nas minhas esferas astrais,
Por este amor já ter falecido.
(YEHORAM)