XX LIV

Nenhuma moça vale a tentativa,

Só Maria Victória quero amar,

Nosso Amor, tão doente, quer voar,

Mas a jornada é muito cansativa...

Eu erro muito, seu perdão me aviva,

Sua vida também me faz perdoar,

Quem me dera no tempo retornar

Para fazer minh'alma mais cativa

E assim, sem medos dúvidas ou dores,

Tornarmos nosso tempo só de amores,

De abraços, beijos, sonhos que tivemos...

Maria... Não consigo ser perfeito,

Mas tenta compreender o que é meu peito:

Teu barco de papel... que não tem remos...

Maurilo Rezende
Enviado por Maurilo Rezende em 29/08/2011
Reeditado em 20/06/2019
Código do texto: T3188178
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