POEMA INSULAR
De Mosqueiro venho tanto,
águas, infinitas ilhas,
fragata de muitas quilhas,
praia, vento, acalanto.
De Mosqueiro venho brando
crestado de muitos sóis,
horizontes, arrebóis,
orlas em que muito ando.
A noite já se apresenta
para os meus olhos tranqüilos
trazendo um vento insular
- melancólico, entretanto –
à baía e ao luar
da ilha que amo tanto.