POEMA INSULAR

De Mosqueiro venho tanto,

águas, infinitas ilhas,

fragata de muitas quilhas,

praia, vento, acalanto.

De Mosqueiro venho brando

crestado de muitos sóis,

horizontes, arrebóis,

orlas em que muito ando.

A noite já se apresenta

para os meus olhos tranqüilos

trazendo um vento insular

- melancólico, entretanto –

à baía e ao luar

da ilha que amo tanto.

Enzo Carlo Barrocco
Enviado por Enzo Carlo Barrocco em 07/07/2005
Código do texto: T31877
Classificação de conteúdo: seguro