Fugindo da realidade
Na vida caminhamos pelas arestas
Nas bordas, pelas quedas ameaçados
Profundos abismos a insônia oferta
Apóio-me em mitos, cavalos alados
Em encantos da alma busco alívio
E em sonhos saciar os meus atavios
Redoma que isola a crua ausência
Derruba-me perdão na consciência
Vingo e alcanço nas pelejas minhas
Embriago-me a sonhar nas vinhas
Galopando, adentrando as fantasias
Alucinações, sentinelas dos cavalos
Que nos levam a presumíveis embalos
Encanto da minha alma em hipocrisia