O GOZAR NA COMPOSIÇÃO DE UM SONETO

Teu corpo em silêncio ao mesmo tanto me dizia,

Em gestos, e uma linguagem igual do corpo meu,

Conversando coisas que ninguém os entenderia,

Segredo revelando meu corpo resvalando ao teu.

Texto de nada santo, tantos cantos ritos sensuais,

Letras de mãos insanas e carentes sem esquivas,

Rimas em linhas sem planos, de sonetos casuais,

Lençóis como papel de presente, poesia decisiva.

Demorada composição sem agonia de fim chegar,

Alegria da escrita nua e crua se fazendo de sentir,

Fechando e abrindo versos e linhas do ser a amar.

Última estrofe desenhando procurando encerrar,

Sem ideias só atitudes buscando no ler e seduzir,

Gozo do final chegado em suor lindo a declamar.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 28/08/2011
Reeditado em 28/08/2011
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