PRISCILA 13
Na verdade, querida, esta amargura
Que emana dos meus versos de saudade
Não é por tua causa, da maldade,
Menos daquela descumprida jura.
Não é por tua causa a desventura
Que me toma por dentro, que me invade,
Sempre comigo em todo tempo e idade
E que não tem mais fim a esta altura...
Não te posso culpar por nada disso,
Não tens poder nem sobre esse teu viço,
Não poderias causar tanta dor...
A culpa é deste coração audaz,
Que creu poder mudar a guerra em paz
E tua indiferença neste Amor...