Soneto à uma despedida
Meu amor, eu não consigo
Livrar-me daquele teu retrato
Nem honrar aquele trato
de ser apenas teu amigo.
Tenho que encarar o fato
De não poder viver contigo.
e estes versos que te digo
são do nosso amor, o ultimo ato
Hei de queimar todas as minhas cartas
E as cinzas lançarei ao vento
Para enfim deixar que partas
Hei de viver sem sofrimento
Vagando por trilhas incertas
Sob a benção do esquecimento