PRATICANDO SONETO - Escombros
PRATICANDO SONETO – ESCOMBROS – 18.08.2011
Desaba o mundo, sou simples escombros,Não há nesta estrutura ossos inteiros,
Tudo foi muito rápido só estrondos,
Não vislumbrei saber quais os primeiros...
Abaixo duma prancha ali do lado,
Posso ver o meu cérebro a pular,
Dizendo que está vivo, revoltado,
Quem teria mandado acionar...
Minha bomba cardíaca já enferma,
Fora uma pobre célula perdida,
Que rolava assim num recôndito, erma,
Quem sabe não seriam vozes d’alma,
Que imortal se mantinha ainda em vida,
Ao contrário da máquina sem talma.
Ansilgus
Em construção/revisão