PRISCILA 12
Eu não precisava daquela paixão,
Daquele carinho que parecia real,
Dos afagos que me deste com a mão,
Da tristeza que me deste com teu mal.
Era suficiente só meu coração
Para que eu vivesse a vida de animal,
Sem razão de nada, preso neste chão
Que me fez de barro, mas te fez de cal...
Eram já demais os sonhos malogrados...
Se já transbordavam de mim meus pecados,
Como é que eu podia assimilar os teus?!
Eu não precisava desse triste fim,
Eu não precisava amar-te tanto assim...
De destino triste já bastava o meu...