A NATUREZA INSATISFEITA
O vento que soprara das narinas iracundo,
Por se ofender, insanamente, praguejara,
Como um fero guerreiro de fúria rara
Desmata aos passos largos e facundo.
O tufão que conduzido em tom fenomenal,
Força divina, juizo atira sobre a humanidade,
Sem se importar que destruição deixa saudade,
Depois ruinas, casas ao chão - fim sepulcral.
Vem, natureza, falar aos homens sobre o mal,
Sem que a ouçam, lanças sobre eles a mão fatal!
Em meio as névoas do furacão perdem a vida.
Mais vale a riqueza fugaz do que a vindoura?
Insensatos! Não vêem, que a sorte, um dia estoura?-
Sim - desventura é que lhes resta nesta lida!
(YEHORAM)