CORAÇÃO MINEIRO
Pela Antônio Carlos vou, Pela Diamantina,
A soledade aperta, as ruas, doces lembranças,
Como voltar e ver os tempos, de nós crianças,
E o desfilar fragoso da uma bela menina.
O mundo que conheci caminhou disperso,
A face antiga vi da avenida Afonso Pena,
Quando eu pequeno andei, era pequena,
Vi o carnaval, nela pulei, ledo, em cada verso.
Foram tantas primaveras, as estações,
O Arrudas louco, em meio as podridões,
Mas na Pamulha inda se pescava à beira.
E nas suas discotecas eu dancei,
Bebia ao lado da mulher que namorei,
E me divertia a moda mineira!
(YEHORAM)