!_ TRISTEZA INDEVIDA _!
TRISTEZA INDEVIDA
Eu não sei qual o momento que ela cisma,
Mas se escuta quando a minh'alma chora,
Chega, se instala, e não vai mais embora...
Não resisto das tristezas tantos carismas...
Procuro razões de ser, numa mente vazia,
Pronta pra receber o que há de mais belo...
Mas, numa mesa o juiz, bate seu martelo,
Com trilha de espinhos, que me sentencia...
Revi meu passado, mas achei tão perfeito,
Que um sorriso discreto, cobriu meu rosto...
Então vem a tristeza aliando os desgostos...
Numa curta prece, digo ao Pai que aceito,
Se souber em qual vida, foi o ato suposto...
E os sais das lágrimas, impõem todo gosto...
Réplica ao soneto “TIRANIA” do mestre Marco Aurélio Vieira:
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/3176695